Desde criança passamos por diversas dificuldades e obstáculos, o que é considerado normal para o desenvolvimento humano. É um campo de experiência único para cada indivíduo com eventos, percepções e sensações. Através destas situações a criança é levada a aprender regras para o seu próprio bem, mas que no futuro podem se tornar pontos inibidores da sua personalidade.
A partir do momento que a criança toma consciência de si mesma, ela desenvolve uma necessidade de amor, ou consideração positiva. As pessoas significativas para a criança têm uma forte influência sobre ela, e na formação da imagem que tem de si mesma.
Os pais através de avaliações, às vezes positivas outras vezes negativas em relação ao comportamento da criança, acabam por determinar quais sentimentos e ações são aprovados ou recusados. É aí que a criança pode entrar em conflito, pois ela acaba por excluir as experiências reprováveis mesmo que para si estejam corretas. No momento em que ela tenta ser o que os outros querem ao invés de ser como é.
A ausência do amor próprio faz com que deixamos de fazer algo para ter a aprovação das pessoas. Quando somos criticados por pessoas que admiramos, tentamos mudar apenas para agradar o outro. Esquecemos de olhar para o próprio sentimento e opinião.
Com o desenvolvimento do amor próprio aceitamos a nossa opinião e sentimentos, fazemos as nossas escolhas mesmo que seja diferente das pessoas que gostamos ou admiramos. Passamos a aceitar que as pessoas pensam de diferente, mas optamos sempre pelo o que pensamos e sentimos.