Os transtornos alimentares são caracterizados por hábitos alimentares irregulares, além do sofrimento ou preocupação excessiva com o peso. As primeiras manifestações dos transtornos alimentares aparecem na infância ou adolescência, provocam prejuízos biopsicossociais.
Na infância ocorre a alteração na relação da criança como ato de comer. Muitos fatores podem contribuir para estes transtornos, dentre eles a influência da mídia, questões associada ao ambiente familiar e social.
A falta de supervisão dos responsáveis podem desenvolver comportamentos alimentares inadequados nas crianças e adolescentes. Pais que não participam das refeições com seus filhos, não gerenciam a quantidade e qualidade de alimentos, provocam prejuízos a saúde dos filhos.
A ingestão de alimentos muitas vezes se manifesta na família de forma errada, os alimentos são utilizados como estratégia de regulação emocional. Uma atitude muito comum de regulação emocional é quando os pais, familiares dão doces para as crianças porque elas estão tristes. Esta atitude que no primeiro momento parece oferecer conforto e afeto ao longo do tempo torna prejudicial.
Assim como a falta de supervisão alimentar prejudica, o controle rígido ou a preocupação excessiva com a imagem corporal dos filhos contribuem para a internalização do ideal de beleza em crianças e adolescentes desenvolvem problemas emocionais.
É importante os pais ficarem atentos com os filhos adolescentes pois a necessidade de aceitação pelos colegas pode levar a comportamentos prejudiciais à saúde, como dietas restritivas e excesso de exercícios físicos com o propósito de adequar o corpo ao padrão socialmente aceito e valorizado.
O momento da refeição está além da nutrição, deve ser composto por outros ingredientes essências ao ser humano, como o diálogo e amor. A família é extremamente importante na construção do indivíduo, através do diálogo é que possibilita a transmissão do conhecimento.